O Rio Grande do Norte alcançou aproximadamente US$ 1 bilhão em movimentações no comércio exterior, com a soma das exportações e importações, de janeiro a agosto deste ano. Mais precisamente, o valor acumulado na corrente de comércio, no período, foi de US$ 997,6 milhões, o que representa um aumento de 12% em comparação com os mesmos oito meses de 2023. As exportações totalizaram US$ 646,4 milhões, enquanto as importações somaram US$ 351,3 milhões. No acumulado do ano, o saldo da balança comercial foi de US$ 295,1 milhões.
Os dados constam na 9ª Edição do Boletim Econômico da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação do Estado (Sedec), com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O saldo da balança comercial em agosto deste ano foi de US$ 14,2 milhões. As exportações totalizaram US$ 76,8 milhões e as importações, US$ 62,6 milhões no mesmo mês.
Em agosto, os principais destinos dos produtos exportados pelo RN foram: Ilhas Virgens Americanas (US$ 52,1 milhões), Estados Unidos (US$ 4,3 milhões), Países Baixos (US$ 3 milhões), Reino Unido (US$ 2,7 milhões) e China (US$ 1,6 milhão). Esses cinco países representaram 89% das vendas externas do RN no oitavo mês do ano. Os principais produtos exportados no mês foram óleos combustíveis (US$ 56,8 milhões), melões frescos (US$ 3,1 milhões), melancias frescas (US$ 1,9 milhão).
“É significativo destacar a presença de alguns países incomuns nas exportações, como as Ilhas Virgens Americanas, que tiveram como principal produto os óleos combustíveis”, observa a análise da equipe técnica que elaborou o Boletim. O Reino Unido também se destacou na pauta exportadora do RN, diferentemente do mês anterior, com um valor de US$ 2,7 milhões, tendo como principais produtos exportados melões frescos, melancias frescas e mamões frescos.
Quanto às importações, os países que se destacaram como principais origens dos produtos foram: China (US$ 25,3 milhões), Suíça (US$ 10,6 milhões), Rússia (US$ 7 milhões), Malta (US$ 5,6 milhões) e Estados Unidos (US$ 4,5 milhões). Esses cinco países concentraram 84,6% das importações em agosto. Os produtos que se destacaram foram: células fotovoltaicas (US$ 18,6 milhões), outras gasolinas exceto para aviação (US$ 15,4 milhões) e trigo e centeio (US$ 6,8 milhões).