Relator no Senado do projeto que regula a Inteligência Artificial no Brasil, Eduardo Gomes (PL-TO) afirmou em entrevista ao podcast Diário do Poder desta semana que “em [matéria de] IA, o maior risco é não correr riscos” e a nova legislação pretende regular riscos sem prejudicar a capacidade de desenvolvimento. “O mundo vai se movimentar, vai mudar as relações de trabalho, e a gente precisa de ambiente seguro. Não quer dizer que isso deva ser excessivamente regulado”, ponderou o senador.
Descomplica
Eduardo Gomes defende que o desenvolvimento da tecnologia não deva ser complicado para as pessoas e para as atividades econômicas.
Detalhes sérios
Entretanto, a legislação deve tratar de assuntos ainda não definidos, segundo Gomes, como direitos autorais e propriedade intelectual.
É mistério?
“Tô procurando big tech para almoçar”, brincou Gomes, que revelou ser difícil achar respostas (e responsáveis) nas empresas de tecnologia.
Além da disputa
“Precisamos definir parâmetros abertos [para a IA], independentes de política, descontaminados dessa bagunça que virou o Brasil”, defendeu.
Governo Lula tentou tomar Teatro Nacional do DF
O governo Lula (PT) tentou impor uma humilhação a Brasília que o governador Ibaneis Rocha (MDB) considerou inaceitável. O caso se deu quando o governo do DF solicitou financiamento para ajudar na reforma do Teatro Nacional, abandonado e fechado desde o governo de Agnelo Queiroz (PT). Mas o financiamento foi condicionado pelos petistas à entrega do Teatro, muito querido e representativo de Brasília, à gestão do governo federal. Ibaneis decidiu fazer a reforma com recursos próprios.
Sala sairá primeiro
O governador contou que já está em andamento a reforma da Sala Martins Pena, do complexo do Teatro Nacional, e fica pronta em 2025.
Hostilidade a Brasília
Ibaneis lamentou a hostilidade do governo Lula ao DF, que o hospeda, e disse que a reforma completa do Teatro Nacional pode durar até 4 anos.
Vingança, eis a questão
Nas eleições de 2022, a maioria dos brasilienses não apenas reelegeu Ibaneis em 1º turno como votou majoritariamente em Jair Bolsonaro (PL).
Poder sem Pudor
A casa não é sua
Discutia-se, em 1988, a inclusão de um artigo na Constituição que afinal não pegou: a limitação das taxas de juros bancários. O deputado e usineiro José Egreja (PTB-SP) era um dos entusiastas dessa limitação, por isso recebeu um telefonema irritado de um banqueiro, velho amigo da família: “Logo você, um industrial, um homem que é da intimidade da minha casa, votar a favor dessa emenda absurda!”. A resposta foi imediata: “Pois é, há 25 anos que eu quero sair de sua casa e não consigo!”
Decorativo e enganado
O chanceler decorativo Mauro Vieira está por fora da política externa de Celso Amorim. Após Lula (PT) apoiar a Rússia na guerra da Ucrânia e os terroristas do Hamas, ele disse na Câmara, nesta quarta (18), que o governo brasileiro “não tem lado nessas guerras”. Não contaram a ele.
Hipocrisia 8.0
Após empunhar a bandeira do MST e fazer pose de pobre, Chico Buarque celebrou o aniversário em seu apartamento na Île Saint-Louis, o metro quadrado mais caro de Paris, onde só vivem multimilionários.
Até Conab ignorada
Presidente da Frente do Agronegócio, o deputado Pedro Lupion (PP-PR) não entendeu a insistência do governo no suspeitíssimo leilão de arroz, “a própria nota técnica da Conab entende que não há essa necessidade”.
Tarja preta preocupa
No começo gerou piadas, na oposição, a megacompra pelo Planalto de remédios tarja preta, mas já virou apreensão. Deputados agora dizem entender por que Lula fez declarações “tão desconectadas da realidade”.
Alexandre Pinóquio
Um perplexo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi direto ao ponto: “Nem Pinóquio teria tanta cara de pau assim”, após o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) dizer que Lula acabou com a gastança.
A régua de Lula
Lula usou um jantar de Tarcísio de Freitas com Roberto Campos Neto e integrantes do setor financeiro para acusar o governador de ingerência no Banco Central. Sob essa régua, Lula põe sob suspeita seus jantares com ministros do STF, autores de decisões favorecendo seu governo
Dedo apontado
Convocado a explicar o suspeitíssimo leilão de arroz, o ex-secretário de Políticas Agrícolas Neri Geller disse que quem decidiu pela compra foram os ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Rui Costa (Casa Civil).
Realidades opostas
O governador Tarcísio de Freitas (Rep) surfa em aprovação, 59,1%, entre eleitores de Cotia (SP), aponta o Paraná Pesquisas (SP-01960/2024). Lula (PT) vive situação oposta: é desaprovado por 50,4%.
Pensando bem…
…brigar com presidente de banco central é como chutar a quina da parede e culpar a casa pelo pé quebrado.