Estabelecimentos comerciais da Ilha do Governador sem luz Igor Matos / CBN
A Prefeitura do Rio de Janeiro entrou com uma ação civil pública contra a Light por conta dos recentes apagões na Ilha do Governador, na Rocinha e em Copacabana. O município pede o pagamento de, no mínimo, R$ 10 milhões por danos morais coletivos. Para a Prefeitura, a empresa “fabricou” uma questão emergencial e defende que a necessidade de reformas estruturais deveria ter sido planejada com antecedência.
Além dos R$ 10 milhões, a prefeitura pede também uma liminar que obrigue a Light a restabelecer o fornecimento de energia em qualquer ponto da cidade em até quatro horas, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Há também o pedido para que a concessionária normalize a iluminação pública e a sinalização de semáforos em até duas horas, sob risco de multa diária de R$ 200 mil.
O município decidiu entrar na Justiça contra a Light após os moradores da Ilha do Governador ficarem sem energia elétrica por mais de 48h. O problema no bairro começou na semana passada e afetou o comércio, o Galeão e até as unidades de saúde.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o Hospital Evandro Freire e a Maternidade Paulino Werneck tiveram que operar com geradores próprios e enfrentaram uma situação crítica por conta da falta de luz. A pasta afirmou que o Hospital Manoel Arthur Villaboim, que fica na Ilha de Paquetá, passou pelos mesmos problemas.
Essa não é a primeira vez que a Ilha do Governador e a Ilha de Paquetá enfrentam problemas no fornecimento de energia. No início do ano, moradores ficaram mais de 16h sem luz por conta falhas na subestação da Light que abastece os bairros.
A CBN procurou a Light, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.
Mais recente
Próxima
Aliados de Paes não descartam Pedro Paulo como vice e PSD abre guerra interna pela vaga