Abuumar aparece em sistema internacional de suspeitos de envolvimento com terrorismo, segundo a PF. A decisão, obtida pelo UOL, cita ainda um levantamento em que o palestino é apontado em reportagens como representante do Hamas.
Um perfil no X associado ao palestino conta com publicações exaltando autoridades do Hamas — conforme a decisão. “Tendo em vista as informações constantes de sistemas internacionais, bem como de pesquisas em fontes abertas, […] o ato da autoridade impetrada, ao impedir o ingresso dos impetrantes em território nacional, afigura-se devidamente fundamentado e justificado na legislação”, argumenta a juíza.
A PF suspeita que Abuumar veio ao Brasil com a mulher grávida para que a criança nascesse no país. Isso facilitaria a aprovação da cidadania brasileira para o resto da família. “O que já foi observado […] em outros casos envolvendo pessoas vinculadas a organizações terroristas”.
A nova decisão da juiiza rebate o argumento de que a PF agiu por discriminação. “Nada havendo nos autos que permita concluir que a autoridade impetrada teria agido ‘por motivo de raça, religião, nacionalidade, pertinência a grupo social ou opinião política'”.
Entenda o caso
O palestino hegou ao Brasil acompanhado de sua mulher, do filho de cinco anos e da sogra dele. Segundo a delesa, a família veio ao Brasil visitar o irmão de Abuumar — que trabalha como diretor do Centro de Pesquisa e Diálogo da Ásia, que tem sede em Kuala Lumpur.