As empresas beneficiadas pelo Proedi geram pelo menos 46.784 empregos, representando 56% dos postos de trabalhos formais na indústria do Rio Grande do Norte, que somam quase 83 mil vagas. Também houve um aumento de 156,5% na quantidade de empresas beneficiadas, passando de 115 no primeiro ano do programa, em 2019, para 295 em julho de 2024. Esses números demonstram a importância do programa para estimular o desenvolvimento industrial no RN na geração de empregos no setor.
Os dados e a análise estão na 1ª edição do Boletim Proedi, publicado nesta quarta-feira (25) pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), com os principais indicadores do Programa referentes a julho de 2024. O documento informa ainda a geração de empregos do Proedi por setores: na indústria alimentícia, 14.917; na têxtil, 12.403; na de transformação, 5.358; e na química e bioquímica, 4.570.
Atualmente, 295 empresas são beneficiadas pelo Proedi. O boletim, elaborado pela Coordenadoria de Desenvolvimento Industrial da Sedec, mostra que a adesão das empresas tem crescido desde a instituição do Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do RN. Em 2019, o programa contava com a participação de 115 empresas. “Esse número refletia o início da implementação de um regime de incentivos fiscais voltado para o fortalecimento da indústria local, oferecendo isenções e reduções tributárias em troca de contrapartidas em geração de empregos, investimentos e desenvolvimento tecnológico”, observa a publicação.
O boletim aponta que o crescimento para 296 empresas industriais beneficiadas em 2024 é um aumento significativo. “Isso demonstra a eficácia do programa em atrair e manter investimentos industriais no Estado”, constata a publicação.
A análise ressalta que o impacto econômico vai além da criação de oportunidades de trabalho. O boletim observa que “ao favorecer a manutenção e ampliação da força de trabalho nas indústrias, o Proedi contribui diretamente para o fortalecimento da economia local, promovendo maior circulação de renda, aumento no consumo e impulsionando setores secundários, como serviços e comércio, além de estimular a competitividade das empresas que, ao se beneficiarem dos incentivos fiscais, conseguem otimizar seus custos e reinvestir em suas operações, seja em tecnologia, expansão ou treinamento de mão de obra”, observa.