Dez bombeiros militares do Rio Grande do Norte retornaram ao estado na última semana após uma missão de 15 dias na Bolívia, onde atuaram no combate a incêndios florestais em áreas remotas. A operação humanitária, que contou com a participação de profissionais brasileiros e bolivianos, enfrentou desafios como o difícil acesso aos focos de incêndio nas províncias de Florida e San Ignacio de Velasco.
Os militares foram recebidos em Natal por familiares, colegas e autoridades locais, que destacaram o compromisso e a dedicação demonstrados na missão. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do RN, coronel Monteiro, ressaltou que a experiência proporcionou um importante aprimoramento nas técnicas de combate a incêndios florestais, com os aprendizados sendo agora compartilhados com toda a tropa no estado.
Bombeiros do RN retornam após 15 dias de combate a incêndios florestais na Bolívia – Foto: Divulgação/SESED
A missão humanitária teve início em 25 de setembro, quando os bombeiros embarcaram para a Bolívia, passando por um período de preparação no Mato Grosso antes de seguir para as áreas de atuação. O esforço foi parte de uma mobilização maior, que envolveu 43 bombeiros de diversos estados brasileiros.
Além de colaborar com a proteção do meio ambiente, a operação reforçou o comprometimento do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte com ações de cooperação internacional, ampliando a capacidade de resposta da corporação em cenários de emergência.
Brasil enviou equipe de bombeiros do RN e outros estados para combater incêndios na Bolívia
Uma missão humanitária com 62 bombeiros brasileiros foi organizada para combater incêndios florestais na região de fronteira com a Bolívia. O grupo é composto por 37 militares da Força Nacional de Segurança Pública, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e 25 bombeiros do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. A operação é coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), e liderada por um especialista em desastres do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).