No ranking, o avanço nordestino se dá em saltos. O Ceará era o 11º em 2005 e subiu para quarto em 2017. Pernambuco saltou da 20ª posição para a terceira, e o Maranhão, da 25ª para a 14ª. Já o Piauí saiu da penúltima posição para a 16ª.
— Não há solução mágica. Foi um trabalho de continuidade, que ultrapassou governos, uma política de Estado. Organizaram a rede, estabeleceram metas ousadas, mas factíveis e com sistema de monitoramento forte. As ideias vêm das próprias escolas. No Piauí, uma diretora percebeu que alunos do ensino médio faltavam muito na sexta-feira e decidiu botar baião de dois no almoço. O absenteísmo caiu — conta Ricardo Henriques, do Instituto Unibanco.
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