Nomeada como secretária da Articulação Política do Ceará há cerca de um mês e meio, Augusta Brito (PT) diz que encara o novo cargo como uma “missão” de fazer a população sentir que as políticas públicas estão sendo feitas. Segundo ela, aproximar a gestão do Executivo Estadual de deputados e prefeitos é só uma parte de seu trabalho.
A petista concedeu entrevista, na tarde desta quinta-feira (23), aos editores de Política do Diário do Nordeste, Jéssica Welma e Wagner Mendes. O bate-papo ocorreu durante a live do PontoPoder.
Articulação política
A titular da Pasta disse que enxerga como prioridade na função “fazer com que as políticas aconteçam” e que “a população sinta a política acontecer”.
“Articulação política é mais que fazer uma boa relação com prefeito e deputado, para mim, é uma grande missão porque tem que fazer uma boa relação com a população, para que ela sinta que a política pública que está sendo feita pelo Governo do Estado ou secretarias específicas”
“A nossa (secretaria) tem toda a importância e competência de fazer esse elo do que está acontecendo no Estado (…) para que as pessoas sintam que as ações e políticas estão acontecendo”, acrescentou.
A gestora reforçou que tem o compromisso, firmado com o governador Elmano de Freitas (PT), de que irá atender e receber as demandas de todos os municípios. “De forma institucional, vamos receber todos os prefeitos e deputados sem olhar para cor partidária. Se não fosse assim, eu também não iria me submeter a estar em um governo desses”, disse.
Veja também
Trajetória política
Suplente do senador Camilo Santana (PT) — licenciado para comandar o Ministério da Educação (MEC) —, Augusta estava exercendo o mandato no Senado desde o início de 2023. Ela se licenciou em abril deste ano, dando lugar à segunda suplente, Janaína Farias (PT). Logo em seguida, foi para a Articulação Política, função exercida até então pelo jornalista Waldemir Catanho (PT), exonerado para concorrer à sucessão da Prefeitura de Caucaia.
Na entrevista, Augusta disse que o convite para comandar a Pasta não a surpreendeu. “Sempre estou aberta a desafios e possibilidades. Eu gosto muito de política, então não tinha como ir para outra. Eu estou na política porque eu gosto de fazer política, acredito que é uma forma de mudar a vida das pessoas”, concluiu.