Matheus Caldas
Postulante à reeleição em Salvador, o prefeito Bruno Reis é o candidato do Nordeste que mais recebeu recursos oriundos do União Brasil até o momento. A informação foi identificada em cruzamento de dados realizado pelo Aratu On, a partir de informações disponibilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo o levantamento, Bruno recebeu, até esta sexta-feira (13/9), R$ 10,1 milhões, advindos, exclusivamente, do fundo eleitoral.
O chefe do Palácio Thomé de Souza supera, ao menos por ora, os recursos destinados para a campanha de Capitão Wagner em Fortaleza. Derrotado na disputa pelo governo do Ceará, em 2022, a campanha dele recepcionou R$ 9,1 milhões.
Entre os 10 candidatos que mais receberam, há outro baiano: Flávio Matos, concorrente em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, com quase R$ 3,9 milhões de recursos disponibilizados pelo partido, é o quinto na lista.
DETALHAMENTO
Os valores obtidos por Bruno Reis, até o momento, são exclusivamente provenientes do fundo eleitoral. Ele recebeu, ainda, mais R$ 1 milhão do diretório nacional do PDT.
A campanha do gestor teve uma série de gastos. O maior dele, de R$ 2,7 milhões, foi utilizado em publicidade feita por materiais impressos. Foram gastos, ainda, R$ 1,2 milhão com atividades de militância e mobilização de rua – neste caso, a campanha do prefeito não detalha o que seriam estas atividades.
Ainda houve R$ 917 mil pagos a serviços a terceiros, R$ 712 mil para produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, e R$ 400 mil de serviços advocatícios.
Já Flávio Matos recebeu, além dos R$ 3,9 milhões do União Brasil, mais R$ 900 mil da direção nacional do PL, R$ 240 mil do Republicanos, R$ 200 mil do Cidadania, R$ 100 mil do PP e R$ 75 mil do PSDB. A única doação feita por pessoa física ao candidato foi de José Gama Neves, que aportou R$ 10 mil.
Os principais custos da campanha do postulante à prefeitura de Camaçari se dividem da seguinte maneira: R$ 1,5 milhão em serviços prestados por terceiros, R$ 620 mil em publicidade por materiais impressos, R$ 242 mil em combustível e lubrificantes, R$ 178 mil em publicidade por adesivos e R$ 35 mil em impulsionamento de conteúdos.
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