Pensar em energia sustentável não é coisa do futuro. É presente. Não é assunto para o eixo Sul-Sudeste e às vezes Centro-Oeste. Descortina o potencial da Região Nordeste. A 13ª edição do Fórum Nordeste, realizado pelo Grupo EQM, presidido pelo empresário Eduardo de Queiroz Monteiro, aponta para isso: uma aliança nacional, uma pauta em comum, passando por todas as regiões do país, discutindo a transição energética.
O encontro de ontem, no Mirante do Paço, no Bairro do Recife, abraçou do produtor de cana-de-açúcar ao industrial. A fusão dos setores primário e secundário revela outra marca da região: o poder de articulação política, a capacidade de juntar iguais e diferentes, com um olhar voltado para novos horizontes, novas possibilidades.
O Recife se firma como polo importante não apenas na geração de energia, mas na discussão com especialistas e representantes de vários setores.
Não à toa estavam no evento o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin,a governadora Raquel Lyra, a vice Priscila Krause, o prefeito do Recife, João Campos, deputados estaduais e federais, secretários estaduais e municipais, representantes de diversas entidades.
“O Fórum vem se credenciando na agenda nacional da descarbonização (reunindo fontes renováveis e limpas)”, declara o presidente do Sindaçúcar-PE, Renato Cunha, vislumbrando a sintonia com a reunião do G20, em novembro, no Rio de Janeiro, e a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, em Belém, no próximo ano.
“Esses encontros vão abordar prevenção aos desastres climáticos que têm afetado de forma negativa a humanidade”, constatou.
Satisfeito com a pujança do encontro, que acontecia a cada dois anos e agora passou a ser anual, o empresário Eduardo de Queiroz Monteiro atesta os avanços do encontro.
“Sem dúvida, a coisa mais importante que o fórum está mostrando e certificando é que estamos todos sob a égide de uma pauta comum em um governo que constrói”, analisa.
Sem esconde-esconde
Diferentemente do que afirmam os opositores, o candidato a prefeito de Olinda pelo PT, Vinicius Castello, nega estar escondendo o postulante a vice. O empresário Celso Muniz (PCdoB) votou no ex-presidente Jair Bolsonaro e sua presença na chapa teve repercussão negativa na militância. “Celso sempre foi de direita, mas sempre foi muito coerente em fortalecer empreendedorismo, emprego e renda. É o empresário que gerou mais de 5 mil empregos na cidade”, defendeu em entrevista à Rádio Folha FM 96,7.
Leque amplo
Vinicius Castello admitiu ter havido um erro gráfico em parte do material de campanha e ela acabou ficando sem o nome de Celso Muniz. “Queremos governar para a esquerda, para a direita e para o centro. A polarização não beneficia ninguém. Pelo contrário, destrói famílias e o debate público.”
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