A importância dos programas de formação de docentes e residência pedagógica para a qualificação da Educação e o desenvolvimento socioeconômico regional e nacional, valorização da carreira docente, diversidade e inclusão, educação antirracista, projetos didáticos e tecnologias digitais estiveram entre as temáticas da primeira edição do Congresso Norte-Nordeste PIBID/PRP. Realizado de forma híbrida entre os dias 15 e 18 de maio, o evento contou com cerca de 1.300 inscritos(as) nas atividades presenciais, e ultrapassou a marca de 3.000 inscrições de diversos estados brasileiros para as atividades online, entre elas minicursos.
Por Bárbara Souza e Gilberto Amorim
Fotos: Ailla Regina, Álefe Torquato, Bárbara Souza, Gilberto Amorim e Divulgação/ Conenort
A edição do I Congresso Norte-Nordeste PIBID/PRP – Conenort, sediada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), entre os últimos dias 15 e 18 de maio, contou com cerca de 1.300 inscritos(as) nas atividades presenciais e mais de 3.000 pessoas inscritas nas atividades virtuais, além de superar a marca de 1.200 trabalhos a serem apresentados, segundo o presidente do Conenort, o professor Celso Eduardo Brito, do campus Eunápolis. Ele avalia que os números compõem “a dinâmica exitosa do nosso projeto híbrido”. As atividades presenciais foram desenvolvidas na Reitoria do IFBA, no bairro do Canela, em Salvador, entre os dias 16 e 18 de maio.
O evento de abertura do I Conenort teve início com a apresentação de 12 estudantes do curso de Instrumento Musical do campus Salvador do IFBA. Sob a regência do professor Eric Barreto, coordenador do curso, o grupo musical apresentou seis músicas – “É D’Oxum”, “Alguém me avisou”, “Caso sério”, “Blue Bossa”, “Anunciação” e “Menina me dá seu amor” – e recebeu aplausos intensos do público.
A cerimônia de abertura do Congresso aconteceu na noite do dia 15 de maio, no auditório do Centro de Cultura Cristã da Bahia (CECBA), no bairro do Costa Azul, na capital baiana. A mesa de abertura foi composta pela reitora e pelo pró-reitor de Ensino do IFBA, Luzia Mota e Jancarlos Lapa o presidente da comissão organizadora do Conenort, professor Celso Eduardo Brito, do campus Eunápolis; o coordenador-executivo de Programas e Projetos Estratégicos da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, José Bites de Carvalho; a professora Jaqueline Rabelo de Lima, do Fórum Nacional de Coordenadores Institucionais dos Programas Pibid e Residência Pedagógica – Forpibid-RP; e a coordenadora-geral de Formação de Docentes e Valorização das Licenciaturas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Lorena Lins Damasceno, que ministrou a primeira palestra do Congresso “PIBID e Residência Pedagógica como potencializadores do conhecimento profissional docente: Diálogos entre CAPES e Forpibid-RP”, juntamente com a professora Jaqueline de Lima, Forpibid-RP .
“Nos espaços das apresentações de trabalhos, de comunicações orais, pôsteres e minicursos, tanto presenciais quanto virtuais, tivemos a oportunidade de ver belos relatos e importantes interações e validações para os programas institucionais Pibid e PRP. Além disso, tivemos a mostra de tecnologia educacional de forma presencial, que possibilitou conhecer belas inovações construídas por estudantes e professores”, relata o presidente da comissão organizadora do I Conenort e professor do campus Eunápolis, Celso Eduardo Brito.
Celso ressalta que “as palestras, proferidas por nomes com destaque no cenário de acadêmico-cientifico, foram um show à parte, contemplando debates e mais interações riquíssimas e agregadoras para a formação de professores”. Celso destaca que a programação do evento contou, “a partir da administração da professora Elane Nardotto do IFBA,”, com uma “maravilhosa parte cultural” para os(as) congressistas, e cita as atividades das Mostras Culturais realizadas na Reitoria do IFBA durante o I Conenort – Feira de Economia Solidária, Feira do Livro, “uma bela roda de capoeira” e as “graciosas baianas de acarajé”.
HOMENAGEM A DIELSON HOHENFELD
Na noite do último dia 15 de maio, o professor Jancarlos Lapa, pró-reitor de Ensino do IFBA, foi o último integrante da mesa de abertura do I Conenort a falar. A excepcionalidade na ordem dos pronunciamentos [de acordo com o protocolo, a última a falar seria a reitora da Instituição] foi feita com um objetivo mais do que justo: prestar uma homenagem pública e merecida ao professor Dielson Pereira Hohenfeld, falecido no último dia 13 de abril.
Professor Dielson era servidor efetivo do IFBA desde 2007, tendo atuado nos campi Camaçari e Salvador. Além disso, chefiou o Departamento do Ensino Superior na Pró-Reitoria de Ensino (Proen) do Instituto Federal da Bahia, entre 2020 e 2024. O áudio do trecho final das palavras de homenagem proferidas pelo professor Jancarlos Lapa revela a emoção que comoveu todos os presentes, entre eles, familiares do homenageado.
Fotos: Bárbara Souza. Edição: Gilberto Amorim
“O Pibid tem no Nordeste o maior número de bolsas concedidas até hoje”
A afirmação é da coordenadora-geral de Formação de Docentes e Valorização das Licenciaturas da Capes, Lorena Damasceno, que concedeu uma breve entrevista ao Portal do IFBA. No vídeo abaixo, a gestora fala um pouco sobre a importância da realização de um evento sobre Pibid/PRP com o recorte regional e reunindo duas regiões – Norte e Nordeste – que têm realidades específicas relativas às demandas de formação docente. “Essas regiões [Nordeste e Norte] demonstraram, ao longo desses anos que a Capes vem implementando programas de formação de professores, uma potência muito grande de articulação, de mobilização, de engajamento nesses programas”, declara.
Portal do IFBA – Nos últimos anos, observamos o fortalecimento de um discurso orquestrado de segmentos da sociedade e de algumas correntes políticas que tentam destituir de importância a produção do conhecimento e a ciência, além de tentar desqualificar a categoria dos professores. Na sua avaliação, como as instituições, sobretudo as da área de Educação, podem contribuir para enfrentar esse fenômeno e contribuir para a valorização dos docentes, da educação e da ciência?
Lorena Damasceno: A Capes, sendo uma fundação, uma agência que fomenta a formação de pessoal de excelência no País, só faz isso porque está aliada às instituições de Ensino Superior que formam recursos humanos do país inteiro, entre eles, os professores da Educação Básica. A ideia da Capes é continuar fortalecendo a excelência, a Ciência, a formação de pessoas, para que esse tipo de saber se torne uma política de Estado no País.
Portal do IFBA – A senhora gostaria de destacar algum aspecto em especial sobre a participação da Capes no apoio à promoção do Conenort e à participação no evento?
Lorena Damasceno: O PAEP [Programa de Apoio a Eventos no País] é um programa da Capes que tem uma longa trajetória, fomentando eventos científicos de grande porte das instituições dos programas de pós-graduação do Brasil, sociedades científicas. Mas, em 2023, a gente sentiu a necessidade de da realização de eventos para professores da Educação Básica, que contem necessariamente com esses professores como palestrantes, como participantes, como organizadores…Então, a gente criou o PAEP-Educação Básica em 2023, que foi um grande sucesso e este evento [o Conenort] é parte disso tudo, foi contemplado [no edital do PAEP] e pelo seu mérito, por sua proposta de integração, de discussão de formação de professores e de residência pedagógica foi selecionado, e é um prazer para a gente tanto estar apoiando e fomentado, como estar aqui presentes como convidadas e assistindo às trocas de experiências e às atividades da programação.
ENTREVISTA – Cláudia Cunha – Coordenadora Institucional do PRP IFBA
Portal do IFBA – Que avaliação a senhora faz sobre a importância do Conenort para a formação dos participantes atuais e potenciais do Programa de Residência Pedagógica do IFBA?
Cláudia Cunha: O evento é um momento de troca de experiências, onde os estudantes e professores que orientam estão podendo mostrar o seu trabalho, mostrar a produção dentro da Residência Pedagógica, que é a PRP. E isso tem um valor imenso, a troca de experiências entre diversos cursos, atividades interdisciplinares, amadurecem os estudantes e eles estão cada vez mais envolvidos com a docência. A importância principal é essa: que eles consigam entender o papel do professor dentro da escola. E como a Residência os leva para mergulhar na escola, eles saem professores ao final do programa.
Portal do IFBA – Na sua avaliação, quais são as temáticas e abordagens tratadas no Conenort que, pelo ineditismo ou pelo fato de historicamente envolverem perspectivas não consensuais, contribuirão especialmente para estudantes de licenciatura e professores que estão participando do Congresso?
Cláudia Cunha: Bom, considerando que a gente está num evento para licenciaturas, e que normalmente o que se fala é de ensino e aprendizagem, nesse curso, a gente expande a perspectiva do olhar do que é ensino e aprendizagem. Então, temos a discussão das pessoas com deficiência, que é a educação especial, a gente tem a questão das pessoas trans, a gente tem minicurso, inclusive, que trata da questão menstrual, – esse lugar, e parece que a escola não tem nada a ver, mas ela tem tudo a ver, porque é nesse ambiente onde as meninas começam todo esse processo -, então é preciso se falar sobre isso, sobre esses direitos, e a gente traz um trabalho de interdisciplinaridade de áreas. [Nota: O Minicurso 08 (Oficina pedagógica: Dignidade menstrual e cuidados com o corpo: Abordagem dessa temática em sala de aula) foi ministrado presencialmente na sexta-feira, dia 17.05]
Você não imagina assim, áreas totalmente diferentes, e que se juntam, Biologia com Biblioteca, a gente tem coisas que parecem não ter relação, mas que aqui fazem efeito.
Temos debates também sobre Cultura Maker dentro da educação, metodologias ativas na educação. Então, eu acho que o ineditismo é a exploração do novo, das possibilidades de inovação dentro da escola, na educação.
Então, acho que isso é o que temos de mais inovador, que foi abrir esse leque de possibilidades para que as pessoas pudessem trazer como a gente tem feito, trazer esporte, que é um esporte criado no Pará e que está tendo uma oficina aqui ensinando esse esporte para o Norte e Nordeste como um todo. [Nota: O Minicurso 06 (Fest Manbol: Vivência do esporte nascido na Amazônia brasileira) foi realizado na sexta-feira, dia 17 de maio, de forma presencial]
Então, acho que o ineditismo está nessa abertura de possibilidades. O que há de mais diversos, a gente encontra aqui.
Portal do IFBA – Gostaria de destacar algum aspecto sobre o primeiro Congresso Norte/Nordeste, tendo o IFBA como instituição realizadora?
Cláudia Cunha: Trazer o Conenort para o IFBA, primeiro, foi um grande desafio porque a gente tem uma equipe pequena, pequena em relação ao IFBA, porque a gente não podia colocar só IFBA. Por ser um evento Norte-Nordeste, nós temos pessoas dos diversos estados, nós temos representação do Pará, Rondônia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Pernambuco e da Bahia, claro, na Comissão. Conseguir conciliar experiências diversas foi o nosso maior desafio.
Para trazer o evento para o IFBA, tivemos alguns desafios. Primeiro, a greve que a gente está. No contexto de greve, fazer um evento assim também foi um grande desafio.
A gente tem uma questão também, que é espacial, trazer para a Reitoria, era algo que nos interessava. A gente poderia ter feito em um campus, mas a gente queria na Reitoria porque é a Reitoria que representa o IFBA como um todo. Se a gente leva para um campus, parece que é um evento do campus. Então esse também foi um dos desafios.
E acho que o benefício que isso traz para o IFBA é que dá visibilidade ao IFBA para essas outras instituições. Então, trazer isso para o IFBA foi importante, muito importante para a gente. E ainda, além dessa importância, eu acho que mostrar o próprio IFBA, olha: as licenciaturas têm o seu lugar e a gente precisa valorizar, investir nelas internamente.
MOSTRAS CULTURAIS: LITERATURA, ECONOMIA SOLIDÁRIA E BAIANAS DE ACARAJÉ
Confira a galeria de imagens:
ENTREVISTA – Fernando Carneiro – Coordenador Institucional do Pibid do IFBA
Portal do IFBA – Em entrevista à nossa equipe, a coordenadora-geral de Formação Docente e Valorização das Licenciaturas da Capes, Lorena Damasceno, afirmou que o Nordeste é a região que tem “o maior número de bolsas do Pibid concedidas até hoje”. Pode fazer um breve balanço sobre o Pibid do IFBA atualmente, tanto no que diz respeito à concessão de bolsas como também dos resultados que têm sido obtidos pelo programa?
Fernando Carneiro: Desde 2011, começamos a participar aqui dos editais do Pibid. De lá para cá, em certa medida, fizemos escola, porque desde que há edital, desde 2011, nós aprovamos todos eles. Inclusive, o último agora foi de 2022, aprovamos em 9º lugar, de 250 instituições de ensino – entre universidades federais, estaduais e municipais de todo o Brasil. Desse nono lugar, dessa nona posição, nós fomos o quarto melhor do Nordeste e o primeiro da Bahia, deixando grandes universidades baianas atrás, digamos assim.
E o Pibid atual nessa estrutura, a partir de 2013, permite um diálogo constante e frequente com a Educação Básica. Eu acho que essa é a principal característica do Pibid, porque antes, nas nossas formações, na formação da minha geração, os programas eram pensados pela Universidade para a educação básica. No entanto, os sujeitos da educação básica, os nossos colegas que estão no chão da escola, digamos assim, não dialogavam diretamente conosco na concepção do projeto.
Agora, com o Pibid, nós formamos os nossos alunos de licenciatura na universidade, mas o colega da escola básica, que é professor de lá, forma também os nossos alunos, são co-formadores. Ou seja, é como se fosse 50% de uma formação na Universidade, 50% de uma formação na escola básica, que é o lugar, que é o futuro local de trabalho dos nossos estudantes.
O Pibid faz com que esses alunos conheçam o seu futuro local de trabalho antes do tempo, que na minha época, volto a dizer, era no final do curso, você ia para o sétimo, oitavo semestre e conhecia uma escola. Agora não, você vai a partir do primeiro semestre, fica até o quarto, que equivale a 50% do curso, e do quinto até o oitavo você está na Residência Pedagógica. Ou seja, você fica continuamente dentro de uma escola básica, participando de todo o movimento dela. Reuniões de pais e mestres, colaborando, fazendo com que seu aluno co-partícipe, fazendo com que seu aluno promova atividades complementares, materiais didáticos, jogos, materiais lúdicos com fundo daquela área de conhecimento. Ou seja, que participe intensamente do movimento da escola, dialogando fortemente, amplamente, não só com o professor orientador da universidade, coordenador de área, mas também o professor supervisor que fica na ponta, portanto, da escola básica. Você tem uma formação agora em que você compreende bem a escola, compreende os anseios da escola, compreende os desígnios da escola.
“O IFBA tem grande responsabilidade na formação de docentes porque, costumeiramente, quem sempre formou professores eram as universidades, principalmente as federais e as estaduais. E agora, os últimos dados demonstram que os institutos federais, no país todo, estão formando mais professores que as universidades federais. Portanto, a responsabilidade nossa é maior. E, sendo maior, o IFBA, então, está bem representado com a finalização dos seus programas, com a apresentação dos resultados das finalizações desses programas no Conenort.”
Você tem uma formação mais completa do que aquela que existia, volto a dizer, na minha geração, na minha época, eu estou falando lá de meados da década de 90. Então, o Pibid vem promover essa mudança, deixar as licenciaturas vivas e também a sala de aula da educação básica viva.
Atualmente, temos o Pibid no IFBA, nesse novo edital, com 14 núcleos, que em média, temos 24 alunos em cada núcleo. Nós contemplamos várias licenciaturas, no caso do Pibid, contemplamos Matemática, Computação, Física, Geografia, Licenciatura Intercultural Indígena, Química e Eletromecânica, de vários campi.
Na sua avaliação, quais serão os principais legados para o IFBA e para os participantes do primeiro Congresso PIBID/PRP?
Fernando Carneiro: Nesse Congresso do Norte e Nordeste, que está sendo sediado aqui no Instituto Federal da Bahia [entrevista concedida em 17.05], a Pró-Reitoria de Ensino nos pediu que os nossos seminários finais, que sempre ocorrem no final da estadia dos programas PIBID/RP, acontecessem ou desembocassem neste seminário, por dois motivos: primeiro, porque o seminário é nosso, está sendo sediado por nós, justamente no prazo que se finda os programas do Pibid da Residência Pedagógica desse último edital de 2022; e a outra situação interessante é que aqui nós temos maior visibilidade de apresentar os trabalhos, socializar os conhecimentos e os resultados que nós obtivemos durante a estadia dos programas aqui no Instituto, com a visibilidade de estar à disposição dos nossos pares do Norte e Nordeste. Então, por isso, a intenção de concomitantemente colocar os nossos trabalhos finais também nesse Congresso para dar visibilidade ao Norte e Nordeste para quem estiver nos assistindo.
Poderia destacar algum aspecto sobre o primeiro Conenort, tendo o IFBA como instituição realizadora?
Fernando Carneiro: O legado é o pioneirismo. Isso é importante porque eu acho que é o cume de toda essa formação que nós fizemos no Pibid, na Residência Pedagógica. Então, como eu disse, nós estamos fazendo escola. O edital de 2024 está aí para sair nas próximas horas e dias, dependendo apenas da agenda do presidente Lula [presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva].
E, para nós, é um legado, porque todo o Norte e Nordeste coloca o olhar sobre nós. Coloca o olhar sobre o Instituto Federal da Bahia.
O IFBA tem grande responsabilidade na formação de docentes porque, costumeiramente, quem sempre formou professores eram as universidades, principalmente as federais e as estaduais. E agora, os últimos dados demonstram que os institutos federais, no país todo, estão formando mais professores que as universidades federais. Portanto, a responsabilidade nossa é maior. E, sendo maior, o IFBA, então, está bem representado com a finalização dos seus programas, com a apresentação dos resultados das finalizações desses programas no Conenort. O Conenort, então, está reunindo todos os trabalhos mais bem avaliados, digamos assim, do Norte e Nordeste nos dois programas, aqui no Instituto Federal da Bahia, sendo que nós temos aqui 1.200 participantes no regime presencial e diversos outros de forma online.
A importância é imensa. É um legado, é um fechamento muito importante para o Instituto Federal da Bahia. Se observar bem, quando o Instituto se torna Instituto, de fato, em 2008, pela força da Lei, no último dia do presidente Lula, naquele dia 31 de dezembro de 2008, o Instituto assina um termo de acordos e metas para oferecer cerca de 20% de suas vagas para as licenciaturas. Então, quando você passa a ter o Pibid aqui, você não só incentiva a formação docente, portanto, a valorização do Magistério, como você também qualifica, a certa medida, as licenciaturas no próprio IFBA, imaginando estar formando pessoas bem qualificadas para atuarem no mercado de trabalho, para serem professores. Então, a responsabilidade do IFBA é muito grande e vejo que o IFBA está entregando isso.